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08 março 2008
A visão de Razem sobre o Banduirá acústico!
Bem, gente, a proposta de um show acústico nos pegou bem de surpresa, como quase tudo que acontece nesse meio musical ("pra ontem!"). Estávamos ainda em clima de comemoração ainda pelo sucesso que foi em Sampa.

Não queríamos apenas trocar guitarras por violões e tocar as músicas do mesmo jeito, nossa idéia era rearranjar, trazer nova roupagem para as músicas. E justamente essa dificuldade que foi o melhor de tudo, um grande desafio pra banda, pois tivemos nada mais nada menos do que 1 dia de ensaio para revestir 12 músicas. Deu trabalho, mas, particularmente, achei um tesão, uma curtição. E só um desafio assim pra confirmar cada vez mais a sintonia, o profissionalismo e a maturidade musical da banda.

"Ordens e Ritos" na época em que foi escrita pelo Uirá era um folk meio country music. Gostávamos muito dela assim. Mas, por sugestão do Patrick (produtor) ela foi pro disco mais rock 80, com arranjo mais vigoroso, pra frente. Condizendo melhor com o restante do disco. Nesse projeto acústico, a gente resolveu retomar sua forma original com o "plus" a mais que especial dos arranjos a la "Tom e Jerry" do nosso guitarrista maroto Natan Nunes.

"Amanhã" também foi remetida ao arranjo original. Quando eu a compus, ela era uma balada mais romântica, mais Pop Rock, meio "Roxette" mesmo (Adoro!). No disco, ela veio com uma batida diferente, mais alegre, um tom acima e tal, mudanças estruturais necessárias para a idéia do disco. Mas nesse acústico permitimos as origens criativas.

"Vou Lembrar" também se encaixa nesse caso. Voltamos com a balada original que inclusive já tinha sido lançada como "single".

"Qual é o Nome Dela" foi a que deu mais trabalho, acho que gastamos 2 horas e meia nela. O resultado foi surpreendente. Usando apenas uma guitarra acústica, a música manteve o mesmo mapa mas com algumas alteração na levada e no andamento, ela virou quase que um "Lounge", aquelas músicas que tocam de fundo em chiques casas de vinho (hehe). Essa é a palavra: ela ficou "Chique". Leve, em alguns momento até Jazzística, mas ainda com batida marcante e instigante.

"Nus", essa quase não deu trabalho nenhum e foi a que mais mudou. Como assim? Acho que o Reggae já vem incorporado em cada um de nós. Quando Uirá arriscou a batida, Natan já veio com o riff adaptado e naturalmente, eu e Rafa viemos atrás só conduzindo a música, que encaixou perfeitamente no novo ritmo. Destaque para os arranjos de metais executados por Saulo ( trompete) e Thomaz (trombone), a sextina marota do pré-refrão inventada pelo nosso Cajuína Natan , a menção à Bob Marley e o vocal arrastado do nosso UiráRRastafari! :)

"Visceral Amor", ganhou uma roupagem mais rock, quebrado e sem perder consistência, tipo "Foo Figthers", um refrão mais alegre. Na minha opinião ficou melhor que no disco. (Patrick que não me ouça, ou não leia isso...) hehehehe.

"Conflitos". Houve pequena mudança no mapa e na forma de execução de versos e pré-refrão. Não mudamos muito sua cara, até porque essa canção combina muito com violão. Ficou bem interessante.

Acho que essas foram as que mais mudaram! Queria agradecer a todos que nos deram apoio no Rayuela! E dizer que fazer shows assim são sempre ótimos, dão mais liberdade e estimulam nossa veia criativa. Gostei muito do resultado! Que venham mais! Ahh, dia 14 no Rayuela...

Obs.: Julio, quero uma foto bem bonita minha! kkkkkkk... Beijos...

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enviado por Banduirá as 19:07

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